terça-feira, 5 de abril de 2011

A Máquina - O amor é Combustível

Diretor: João Falcão
Elenco: Gustavo Falcão, Mariana Ximenes, Paulo Autran, Lázaro Ramos, Wagner Moura, Edmilson Barros, Aramis Trindade.
Produção: Diler Trindade
Roteiro: João Falcão, baseado em livro de Adriana Falcão
Fotografia: Walter Carvalho
Trilha Sonora : DJ Dolores, Robertinho de Recife, Chico Buarque

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Sinopse:

A jovem Karina (Mariana Ximenes) resolve ir embora de Nordestina, uma cidadezinha perdida do sertão, para conhecer o mundo e tentar realizar o sonho de se tornar uma atriz. Antônio (Gustavo Falcão), que a ama, decide dar-lhe o mundo. Para isso, ele sai da cidade e anuncia, em um programa de televisão, que irá fazer uma viagem ao futuro, partindo da praça de Nordestina. Se Antônio fracassar, ele garante que uma máquina da morte o irá destruir, ao vivo, na frente de todos.

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João Falcão é também o diretor da série "Clandestinos". Um dos diáologos deste filme - adaptado da peça "Sonhos de uma Noite de Verão" - foi reproduzido no segundo episódio da série: naquele em que a pernambucana Chandele (ou Shandele) tenta se fazer passar por Alexandra ao mesmo tempo que tenta com todas as forcas sufocar seu sotaque nordestino substituindo-o pelo carioca. O quesito "sotaque" é explorado ainda quando Chandele (ou Shandele) trabalha como garçonete em um típico restaurante português e precisa falar como uma legítima lusitana.

O diálogo do filme é mais ou menos este aqui:

"- Por que esse tal amor que personagem finge que sente, amor dessa qualidade que tem paciência até pra esperar passar entre um anúncio e outro, para somente no “voltamos a apresentar” concluir o que tinha fingido que tinha começado, esse tal amor é somente de ficção, e é muito diferente desse negócio aqui que eu sinto, esse negócio de doido que eu não encontro nome nem em todas as palavras existentes e que não tem som e nem letra escrita que explique como ele é exagerado!

- Onde foi que tu leu isso?

- Eu nem li, nem decorei, e nem sei repetir de novo, porque sentimento sentido de verdade não carece de ser documentado em papel ou romance e nem filme de cinema, pois não é da conta de ninguém a não ser da pessoa que sente além da outra responsável pelo afeto causado. A conversa aqui é somente entre tu e eu, eu e tu, Karina. Finge somente uma vez que tu é tu que é pra ver se tu descobre o que tu sente, porque esse beijo que eu vou te dar agora, esse vai ser meu de verdade."


Um comentário:

Rodrigo Diniz disse...

Bom, acho que você desistiu daqui em 2014, mas acho que ao que parece você usa um espaço assim da mesma forma que eu como, como catarse daquilo que por vezes a realidade nos apresenta diante do coração, enfim, roubei a sua foto do livro a Máquina, li o livro ante ontem, e resolvi guardar nesse pedaço de neurônio digital.